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quarta-feira, 12 de março de 2008

A TAL LIBERDADE...

Pois é! Num lindo sonho, sonhei que eu morava sozinho, aliás, com minha irmã (a super irmã de óculos escuros). Mas estaríamos sem os pais (que sonho). Então acordei e havia sido feita uma troca de pais por uma tia. Droga! Não mais poderei ouvir música alta zanzando pela casa, enquanto a irmã fica com os fones de ouvido no computador.
A tal liberdade que eu tanto busco teria a chance de me visitar num fim de semana desses que está por vir, porém, ela terá que ceder espaço adivinha para quem? Para os pais! A tal liberdade que eu quero é poder chegar em casa, comer a hora em que eu quiser, deixar a TV ligada e ouvir o rádio, abrir e fechar a janela quando eu quiser, mudar a disposição dos móveis, esconder os porta-retratos. Mas a tal liberdade não tem chance de ser livre nesse ambiente onde ela não manda. Ela só poderia receber visitas sem aviso prévio, tomando um drink no sofá, rindo com os amigos. Ela (a tal liberdade) só pode ser livre quando a dona do ambiente se ausenta. Mas sempre que a dona se ausenta, alguém vem para ocupar seu lugar.

Não tive tempo de sentir saudade ainda, posso parecer frio e sem coração, mas pelo contrário, sou muito coração. Acho que se passei 20 dias sem ver meus pais, foi um recorde!
Joss Stone certa vez cantou assim "Você não sabe que a ausência faz o coração sentir saudade?".
Ausência e saudade. Ausência é ruim, mas de vez em quando é bom, para o sentimento da saudade ser livre para acontecer.
Só preciso de um pouco mais de espaço, de um pouco mais de liberdade. A tal liberdade que eu achei que conheceria, mas que ficou tão distante.

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