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segunda-feira, 30 de julho de 2012

Aventura (?) no Rio

Chegaram muito depois do previsto, mas ainda em tempo de fazer o check-in. Famintos e cansados, só queriam poder guardar suas coisas, comer algo, tomar um banho e aproveitar aquele domingo que seria livre. Mal sabiam eles que teriam que correr um bom pedaço do Rio de Janeiro atrás de novo abrigo. Ficaram por horas sem um teto. 
Tudo porque aquele hostel que já haviam reservado não era nada do que prometera, começaram descumprindo com a reserva. Tudo bem em algum deles ter que dividir quarto com estranhos, mas o banheiro que seria só deles estava sendo usado por praticamente o hostel todo. Aí já foi demais. Triliches mau colocados, quatorze camas num quarto que mal cabiam dez. Penitenciária agora?! E depois foi tudo se embolando até que se viram na rua, em Botafogo. Já passava das 16h quando finalmente foram almoçar após exaustivas quatorze horas de viagem. Enquanto comiam, caçavam novo hostel. Todos lotados por completo ou não havia espaço para todos eles, ao todo vinte alunos circulando pelo Rio de Janeiro.
Já estava escuro quando finalmente encontraram nova pousada, alívio. Aquele domingo que seria inteiro para passeios turísticos, tornou-se uma corrida contra o relógio. "Vamos dormir no ônibus galera!"
Não foi preciso, pagaram mais caro, mas finalmente estavam abrigados por toda a semana, ainda tiveram forças para curtir um pouco daquela noite de Copacabana, e no dia seguinte começavam as tarefas da semana. 
Pelo menos agora eles sabem onde ficam quase todos os "hostels" da redondeza. E ele pode, finalmente, conhecer mais um pedaço de sua família.

Lost

Finalmente ela conseguiu confidenciar algo que havia escondido de todos, até de si mesma. Mas agora que trouxe tudo à tona, como conviver com aquilo? Sua cabeça gira muito rápido e as ideias parecem se perder. Ainda precisa de mais tempo para se reajustar pois logo a vida volta ao normal.

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Meu [quase] poema mínimo

Quando sinto o vento no meu rosto, 
eu simplesmente fecho os olhos e me deixo flutuar. 
Não sei explicar a sensação, 
não importa a estação, 
pode ser vento de inverno ou brisa de verão.

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Um dia qualquer.

"Às vezes eu me olho no espelho para tentar lembrar quem eu sou ou um dia fui. Porque na correria do dia a dia, eu acabo esquecendo o que me tornei, por obrigação ou inconscientemente. Para evitar olhares de possíveis reprovações ou consolo, eu evito afastar os meus olhos da ponta dos meus pés, mas com cuidado para não dar de cara em algum poste. Quando muito, mantenho meus óculos escuros mesmo que o dia grite para que eu os guarde na minha bolsa tão escura quanto o céu lá fora. Todavia, parece que estou com a minha capa de invisibilidade e está melhor assim. Se os olhos são a janela da alma, meus óculos escuros são a cortina que eu uso para esconder o que guardo aqui dentro. Nem todos sabem, outros desconfiam e os que já têm conhecimento também esqueceram como eu esqueço, e tudo é tão normal como fora outro dia. É isso."
Então ela se levanta de sua penteadeira, herança de sua falecida avó, antiquada para o restante da decoração, mas com valor sentimental inestimável, um clichê, eu sei. Passa os dedos nos cabelos para dar o toque final ao seu penteado corriqueiro, e parte para mais um dia de sua vida.

domingo, 1 de julho de 2012

Apenas uma letra

Tudo agora parece ter ficado mais simples, pois descobriu-se que uma única letra pode fazer toda a diferença. A quarta na disposição alfabética, e que ficou famosa por fazer parte de um momento decisivo na história, ela também é responsável por nos ajudar a "fixar o sol". 
Com origem egípcia, significando "mão" e logo após adotada pelos fenícios, que passaram a chamá-la de "porta" e quando os gregos a pegaram, foi nomeada de Delta e recebeu a forma de um triângulo, a forma geométrica mais perfeita e que simboliza também o ternário Divino e é o símbolo do feminino.
Preciso dizer mais? Ah, preciso, agora ela tem mais um significado: esperança. Desculpe aí também os Professores de Português, mas agora eu digo que é D de amor, D de acreditar, D de novos dias virão...

                                    
image from: divalativia.com