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quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Flesh

Um pedaço de carne. Um pedaço mal-feito de carne e que agora apodrece. Não importa o tempero, o gosto estranho estará lá. 
O problema está na produção, a carne já nasceu estragada e com o tempo novos agentes trataram de judiá-la ainda mais.
Apenas um pedaço de carne... tentando viver humano.

sábado, 22 de outubro de 2011

Carro novo é?!

Como de costume, dirigem-se ao estacionamento (dia de carona da profe). Chegando lá, entram no carro.
- Hmmm trocou de carro é, profe?!
- Não, esse é do meu filho.
Todos os cinco dentro do carro. A profe mexe no banco do motorista e deixa ao seu gosto.
- Nossa, o banco está indo para trás! - disse ele enquanto ajustava o seu banco do carona.
Conversa vai e conversa vem:
- Gente, espera. Acho que entramos no carro errado. - disse a profe - É! Entramos no carro errado.
- Ah cara, você não tá falando sério.
- Tô falando sério... gente, sai de fininho.
Entre risos e gargalhadas, deixam o carro errado e vão ao certo dessa vez.
- Só percebi porque é daquelas chaves com segredo, tentei dar a partida e travou.

Já pensou se o carro tivesse funcionado?!

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Me and my heart

I want to teach my heart how to live without you. It must be aware of this, I can’t have you most of the time. It must get used to not seeing you so often, because as the year ends the space between us increases.
I’ve put my poor heart into a hard work; I avoided seeing you every day and tried not to feel so sad when I couldn’t have you for a long time in my day. It knows that you don’t belong to me (even if it wants to). It learned that you are free and that your life travels to a different road.
But my heart sometimes is so stubborn and it doesn’t want to accept your absence. Once in a while it cries for missing you. What can I do? Change my heart for a grown up one? A heart that already knows this “life stuff"?
Why didn't I tell you all my heart wants me to do? “Don't you tell me off, my little heart, one day I will, I promise”. But it doesn't believe me. But what my heart can do? Change me for a grown up one?...

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Under my skin

I can still smell you, even though you got you skin back. I wore it as if it were mine. I felt as you were by my side while I was under your skin, and the distance between us didn't seem so far enough. But easy comes and easy goes and I needed to give it back to you, after all it was your skin. How would you walk around with no skin? I understood it and that's why I gave it back. 
On the other hand, I couldn't spend so much time under your skin, it would be dangerous because you'd probably become part of me, more than you are now. I gave it back, but your scent still lingers on me, even if I tried it wouldn't left my body. I was under your skin, I felt you so close to me and I still feel as if I were under it. Even if I never wore you skin, I would feel the same because I already got you under my skin without you noticing it and without your permission. 

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Essa tal medicina.

Finalmente ele vai ao médico. Chegou cedo e pegou a senha de número 03, como se já não bastasse estar doente e pagar plano de saúde, você ainda precisa agonizar esperar numa fila.
"Que ironia! Tem um smiley sorridente na minha senha. Qual o motivo eu tenho para sorrir?".
Ele se senta e começa a observar as pessoas na sala de espera. É incrível como elas fazem mais cara de doente quando estão esperando pelo atendimento. Para piorar toda aquela cena, e ainda nem eram 8AM, na TV o resumão do futebol do fim de semana. Logo ele nota que tem um rapaz de jaleco branco super compenetrado. "Um médico, e espero que não seja ele que me atenda". O médico nem piscava. Gorducho em seus trajes.
"Será que eles são pontuais?" Relógio agora marca 8AM e começam a chamar as pessoas. Chega a sua vez, a moça pega todos os dados e escreve o seu sobrenome ERRADO duas vezes (isso que ela está copiando da ID). Será atendido agora? Não! "Agora é só aguardar novamente".
Tic tac tic tac. Ele levanta para tirar uma dúvida com a atendente, e ao voltar, seu lugar está ocupado por um outrogorducho ouvindo música em seus fones de ouvido. "Meeeeeeeeu, ele viu que eu estava ali e mal esperou que eu me levantasse! Imbecil". 
- ********! - chama o médico.
Ele se levanta e dá de cara com aquele cidadão que estava compenetrado no jogo. "Maldição, tanto médico e vem logo esse." 
Blá blá blá e o tal médico diz o que ele sempre ouve "É só uma gripezinha". A consulta durou menos de cinco minutos, remédios receitados e ele volta pra casa. Sem febre, sem tosse e sem dores. Mas começou a tomar os remédios indicados. Resultado: ficou de cama por mais de uma semana com febre alta. Só sarou quando parou de tomar os medicamentos.
Vai entender...

sábado, 1 de outubro de 2011

Thirthy-nine degrees to Fourty soon

I never said that I stopped believing in God, I just stopped thinking what people were telling me to think. So I think it's fair enough for me to ask Him for help and cease my little pain. And being very honest to myself, I'm afraid. Afraid to be asleep and don't wake up anymore, afraid of having something that any physician in the world couldn't heal, maybe I'm overreacting, maybe I'm just tired of this. I'm burning inside, literally. I can't stand it any longer and I felt like I wanted to pray again, but how? To whom? I was trained to look at the sky and pray, pray and pray. I looked at the sky (or the ceiling) but I felt nothing, I could just say "enough! Help me anyway and take this tough fever away". 
I slept, finally. But I got my alarm clock settled because I wanted to be sure I was alive. I don't know how I'm feeling right now, I don't know about tomorrow. Now I feel so weightless, maybe it's because I just feel as I'm numb. I'll try to get back to sleep, I'll try not to feel afraid anymore. And please, cease my burning.