Ele estava se recordando da fala da médica do trabalho que, após apertar, virar, torcer, fazer um 8, um W, um S, um X com seu braço disse: "É só uma tendinitizinha".
TENDINITIZINHA?! Que audácia. Que cachorrada! Indicação médica: antiinflamatório feito em farmácia de manipulação indicada pela Médica. Esse povo tá tudo junto de "trambique".
Agora, a tendinitizinha quase mata o menino, e pior, nos dois braços. O pobre ainda pega ônibus para trabalhar. Imaginem, não existe força para se segurar no ônibus, ele tenta se segurar nos ferros verticais que ficam a sua frente, sem precisar se segurar nos ferros que ficam acima da cabeça (pois é pior se segurar nesses acima, dói mais). Porém, as Dirces de plantão que dividem o mesmo espaço que ele no ônibus, no mínimo pensam que estão numa casa de Strip-Tease e se apossam dos ferros verticais que o busão possuí, impossível se segurar neles! Pois as bonitas estão com o corpo todo no ferro, apoiadas como se aquilo fosse uma cama em pé. Logo ele chega ao trabalho parecendo que carregou toneladas, pois sim, é essa a sensação da tendinite além da dor, você perde a força.
Tudo bem, ele foi ao doutor de novo, mas vai de novo em um doutor de classe agora, pois o doutor anterior não serviu, era funcionário público. Vamos recorrer ao sistema privado, pagar uma fortuna, para ouvir outro médico trabalhista dizer "É só uma tendinitizinha".
Jura, se ele ouvir isso novamente, o médico terá um pequeno desvio forçado de septo.
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segunda-feira, 31 de março de 2008
sábado, 29 de março de 2008
esperando um novo dia...
É gente, acho que só em sonho a tal liberdade pode chegar.
Bem, hoje ele ficou sabendo da possível ida da mãe e da MCDL à casa de uma amiga, e melhor, elas iriam dormir lá. Mas como nem tudo que reluz é ouro, a mãe começou a se queixar de dores no estômago e então só a menina que vai dormir fora. Imagine que sonho, sábado a noite, sozinho.
A irmã dele, agora vive em nuvens cor-de-rosa e quase não pára em casa, parece hóspede. Mas tudo bem, o que importa é que ela tem para onde ir num sábado a noite e mais ainda, está feliz!
O que acontece com ele? Nem ele sabe. Mas está num momento dele, talvez, fechado para balanço ou preparando uma reinauguração digna de sair em revistas!
Podem aguardar a seção premiére, uma nova fase está chegando. Será uma re-estréia melhor do que as anteriores. Assim espera ele!
Bem, hoje ele ficou sabendo da possível ida da mãe e da MCDL à casa de uma amiga, e melhor, elas iriam dormir lá. Mas como nem tudo que reluz é ouro, a mãe começou a se queixar de dores no estômago e então só a menina que vai dormir fora. Imagine que sonho, sábado a noite, sozinho.
A irmã dele, agora vive em nuvens cor-de-rosa e quase não pára em casa, parece hóspede. Mas tudo bem, o que importa é que ela tem para onde ir num sábado a noite e mais ainda, está feliz!
O que acontece com ele? Nem ele sabe. Mas está num momento dele, talvez, fechado para balanço ou preparando uma reinauguração digna de sair em revistas!
Podem aguardar a seção premiére, uma nova fase está chegando. Será uma re-estréia melhor do que as anteriores. Assim espera ele!
quarta-feira, 26 de março de 2008
A tal liberdade (parte III) - Isso tá ficando F#*%$...
PRODUÇÃO, mini-flashback por favor!
"A tal liberdade que eu quero, é poder [...] mudar a disposição dos móveis"
Chegou em casa ontem e a mãe da MCDL (Menina Comedora de Doce de Leite) disse:
-Te prepara!
-Para quê? - Ele não estava entendendo.
-Pois eu fiz o que eu te pedi!
-O quê? - Ele estava cada vez mais confuso.
-No teu quarto.
Então a casa começou a rodar, ele ficou momentaneamente surdo e cego, a não ser pelo fato que ele só enxergava a porta do seu quarto, que estava fechada, talvez para manter a surpresa. No mesmo instante ele correu para o quarto, abriu a porta e se deparou com o quarto completamente mudado.
Preciso de outro flashback.
"Há algumas semanas a mãe da MCDL disse para ele:
-Eu estava aqui medindo, dava para mudar a posição do seu quarto.
-Para quê?
-Para ter mais espaço.
-Eu não preciso de mais espaço!
-Se você autorizar eu mudo.
-Então eu não autorizo."
Mas talvez a mãe seja surda ou simplesmente retardada, pois ela mudou o quarto. Certamente que ficou um espaço maior ali dentro, mas o que ele quer com espaço maior dentro do quarto? Talvez para sambar com a Globeleza? Talvez fazer uma festa do pijama? NÃO! ELE NÃO PRECISAVA DE MAIS ESPAÇO! Aliás, até que precisa, mas precisa que o espaço onde a mãe da MCDL se encontra esteja vazio, precisa daquelas duas fora dali.
Não se sabe ao certo se ele é muito educado, ou se seu anjo da guarda é o Hulk (que conseguiu segurá-lo), mas o branco do seus olhos ficou vermelho e a vontade de usar aquele espaço no quarto para dar uma boa surra na mãe da MCDL iria ser de boa serventia.
"A tal liberdade que eu quero, é poder [...] mudar a disposição dos móveis"
Chegou em casa ontem e a mãe da MCDL (Menina Comedora de Doce de Leite) disse:
-Te prepara!
-Para quê? - Ele não estava entendendo.
-Pois eu fiz o que eu te pedi!
-O quê? - Ele estava cada vez mais confuso.
-No teu quarto.
Então a casa começou a rodar, ele ficou momentaneamente surdo e cego, a não ser pelo fato que ele só enxergava a porta do seu quarto, que estava fechada, talvez para manter a surpresa. No mesmo instante ele correu para o quarto, abriu a porta e se deparou com o quarto completamente mudado.
Preciso de outro flashback.
"Há algumas semanas a mãe da MCDL disse para ele:
-Eu estava aqui medindo, dava para mudar a posição do seu quarto.
-Para quê?
-Para ter mais espaço.
-Eu não preciso de mais espaço!
-Se você autorizar eu mudo.
-Então eu não autorizo."
Mas talvez a mãe seja surda ou simplesmente retardada, pois ela mudou o quarto. Certamente que ficou um espaço maior ali dentro, mas o que ele quer com espaço maior dentro do quarto? Talvez para sambar com a Globeleza? Talvez fazer uma festa do pijama? NÃO! ELE NÃO PRECISAVA DE MAIS ESPAÇO! Aliás, até que precisa, mas precisa que o espaço onde a mãe da MCDL se encontra esteja vazio, precisa daquelas duas fora dali.
Não se sabe ao certo se ele é muito educado, ou se seu anjo da guarda é o Hulk (que conseguiu segurá-lo), mas o branco do seus olhos ficou vermelho e a vontade de usar aquele espaço no quarto para dar uma boa surra na mãe da MCDL iria ser de boa serventia.
terça-feira, 25 de março de 2008
segunda-feira, 24 de março de 2008
Somebody to own
"Eu não preciso de nada realmente
Nada além de seus beijos
Nada além de seus braços
E não preciso de nada realmente
A não ser..
... de alguém para amar
Alguém para abraçar
Alguém que eu possa sentir em meu sangue
Alguém para abraçar
Alguém para pertencer
Alguém para me fazer sentir que estou amando
Sei que sinto falta de uma palavra
Não estou querendo dizer algo
Tento viver esse momento
E eu não preciso de nada realmente
Nada além de seu toque
Nada além de sua mão
E não preciso realmente de nada
A não ser..."
Nada além de seus beijos
Nada além de seus braços
E não preciso de nada realmente
A não ser..
... de alguém para amar
Alguém para abraçar
Alguém que eu possa sentir em meu sangue
Alguém para abraçar
Alguém para pertencer
Alguém para me fazer sentir que estou amando
Sei que sinto falta de uma palavra
Não estou querendo dizer algo
Tento viver esse momento
E eu não preciso de nada realmente
Nada além de seu toque
Nada além de sua mão
E não preciso realmente de nada
A não ser..."
quinta-feira, 20 de março de 2008
Surpresa!!!
É, os pais estão aí. E surpresa! Tem uma criança junto! Claro, saiu a mãe e a menina comedora de doce de leite, não podia voltar só pai e mãe, tinha que vir uma outra menina comedora de tudo o que o for de comer.
Como ele disse, os pais fizeram a compra e ainda por cima trazem gente para a casa deles. Realmente estão se sentindo em casa, mas eles esquecem que a casa não é deles (dos pais) nem deles (dos irmãos).
Agora chamem os cachorros, a tia velha, o vovô e a vovó, a ovelha desgarrada e 'bora fazer uma Páscoa em família!
Que emoção...
E nada dos meus "mini-jesuses".
Como ele disse, os pais fizeram a compra e ainda por cima trazem gente para a casa deles. Realmente estão se sentindo em casa, mas eles esquecem que a casa não é deles (dos pais) nem deles (dos irmãos).
Agora chamem os cachorros, a tia velha, o vovô e a vovó, a ovelha desgarrada e 'bora fazer uma Páscoa em família!
Que emoção...
E nada dos meus "mini-jesuses".
Ih, acabou?!
Tire as bandeirolas da parede, desligue o som, acenda a luz! A festa nem começou e já acabou. Mas eu nem esperava que ela começasse mesmo. Como devem saber a mãe da menina comedora de doce de leite e a própria menina vão liberar o terreno, mas como nada nesse mundo é de graça, vai duas... voltam dois ("os fazedores d'ele"). É, papis e mamis na área (que ao menos tenham trazido um mini-jesus de chocolate rsrsrs. Um não, dois!). Bem, ele não tinha muitos planos para o feriado, apenas ficar largado no sofá, ouvir música alta, comer quando quisesse, andar pela casa. Agora ele não sabe como se portar, os pais estão aí, então ele é filho, dono de casa, anfitrião? Como deve agir nesse momento? Ligou para a mãe (a dele) e a ouve dizer:
-Então depois eu vou para casa.
"Casa? Eles vão voltar para Santa Catarina? Aqui não é casa deles, muito menos a minha, mas menos deles do que minha." Esse é um problema sério, eles (os pais) acham que estão em suas casas, mas não, agora a casa é dele e da super irmã (os irmãos ao menos tentam se sentir em casa). Favor (pais) se comportar como visitas. Mas ao mesmo tempo, eles são os pais e jamais devem deixar esse posto.
Como eu disse, sendo frio e calculista, ainda não deu tempo de sentir saudades, de sentir falta. Mas ele vai conseguir lidar com isso, vai conseguir suprir a falta que os pais têm deles. Já se pode prever que os pais vaõ se meter a fazer compras, limpar a casa, arrumar os móveis (bem, menos trabalho para os irmãos).
Então, a Páscoa tá quase chegando, família unida. Agora, ele fica aguardando os seus "mini-jesuses" de chocolate para dar lucro!
-Então depois eu vou para casa.
"Casa? Eles vão voltar para Santa Catarina? Aqui não é casa deles, muito menos a minha, mas menos deles do que minha." Esse é um problema sério, eles (os pais) acham que estão em suas casas, mas não, agora a casa é dele e da super irmã (os irmãos ao menos tentam se sentir em casa). Favor (pais) se comportar como visitas. Mas ao mesmo tempo, eles são os pais e jamais devem deixar esse posto.
Como eu disse, sendo frio e calculista, ainda não deu tempo de sentir saudades, de sentir falta. Mas ele vai conseguir lidar com isso, vai conseguir suprir a falta que os pais têm deles. Já se pode prever que os pais vaõ se meter a fazer compras, limpar a casa, arrumar os móveis (bem, menos trabalho para os irmãos).
Então, a Páscoa tá quase chegando, família unida. Agora, ele fica aguardando os seus "mini-jesuses" de chocolate para dar lucro!
Tá com cara de festa!
Conhecem essa música?
"É hoje o diaaaaaaa (de que?) da alegriaaaa. É! E a tristeza, nem pode pensar em chegar"
Ontem ele teve uma notícia super ultra hiper boa, a mãe da menina comedora de doce de leite chega para ele e diz:
-Amanhã, estou indo para a praia! Vou deixar umas coisas para você entregar para sua irmã que volta de viagem no domingo.
-mmm, tudo bem.
Tudo bem?! TUDO ÓTIMO MEU AMIGO!!! Ele ria, pulava, chorava, gritava de emoção (mas tudo por dentro, não podia demonstrar a emoção diante da mãe da menina). Opa opa, tem um pequeno detalhe, pode ser que ao abrir a porta de "sua" casa hoje, ele se depare com nada mais nada menos que a MATRIARCA. Sim, sua mãe, e ela tem a chave do ap, pensa que é festa. Mas vai que não né, vai que eles (o pai e a mãe) só chegam amanhã? Vale ter um momento de esperança.
créditos da foto: http://salvia.blogs.sapo.pt/arquivo/party.jpg
quarta-feira, 19 de março de 2008
No Subject
Hoje estou com a mente vazia, sem inspiração para escrever. Será que isso se deve ao fato de eu não mais conviver em casa? Pois eu chego e me tranco no quarto, saindo perto das 22h para comer... hehehehe, não tenho mais sobre o que falar. Ainda. A Páscoa está chegando, os pais também (talvez) e pode ser que aconteça um Happy(?) Hour. Hahahaha
Coelho da Páscoa já não trazes para mim um ovo, dois ovos, três ovos assim, esse coelhinho da Páscoa deve ter virado chaveiro de algum supersticioso. Ou talvez eu mesmo o tenha enfiado num saco de estopa e jogado rio abaixo.
Quando se é viciado em chocolate, a Páscoa não tem sentido... ops, esqueci! O principal motivo da Páscoa é a Ressurreição de Jesus (é isso mesmo? Não tô ligado nessas regras "igrejônicas"). Ah tá, se for assim talvez a Páscoa tenha um sentido, não sei para quem, só seu ouve falar em chocolates e ovos e coelhos, menos Nele.
A Igreja não pensou nisso, mas poderia lucrar (como gosta muito) vendendo mini-Jesus de chocolate. Eu não teria coragem de comer.
Ai ai ai.... que falta do que fazer. Para comprovar como não tenho assunto, vamos falar do clima. Me revolta ao acordar está chovendo, chego no trabalho com Sol, vou almoçar derretendo, vou embora com frio. Não tirei minha blusa, mas esse choque térmico é fatal, minha garganta já me indicou isso.
Voltarei a passear por sites e blogs que ainda insistem em falar mal da Xuxa (me indique alguma famosa que não posou nua antes da fama! Hein?!). Ok, tem algumas, mas a maioria tirou a roupa depois que ficou mais famosa. Esse pessoal podia ser mais útil e protestar contra a fome e falta de estrutura do País, o descaso com o povo que morre doente e com fome em diversos lugares (e não só na África) ao invés de ficar falando mal dos outros. Vamos gente, a Páscoa se aproxima, façamos valer o seu sentido!
Coelho da Páscoa já não trazes para mim um ovo, dois ovos, três ovos assim, esse coelhinho da Páscoa deve ter virado chaveiro de algum supersticioso. Ou talvez eu mesmo o tenha enfiado num saco de estopa e jogado rio abaixo.
Quando se é viciado em chocolate, a Páscoa não tem sentido... ops, esqueci! O principal motivo da Páscoa é a Ressurreição de Jesus (é isso mesmo? Não tô ligado nessas regras "igrejônicas"). Ah tá, se for assim talvez a Páscoa tenha um sentido, não sei para quem, só seu ouve falar em chocolates e ovos e coelhos, menos Nele.
A Igreja não pensou nisso, mas poderia lucrar (como gosta muito) vendendo mini-Jesus de chocolate. Eu não teria coragem de comer.
Ai ai ai.... que falta do que fazer. Para comprovar como não tenho assunto, vamos falar do clima. Me revolta ao acordar está chovendo, chego no trabalho com Sol, vou almoçar derretendo, vou embora com frio. Não tirei minha blusa, mas esse choque térmico é fatal, minha garganta já me indicou isso.
Voltarei a passear por sites e blogs que ainda insistem em falar mal da Xuxa (me indique alguma famosa que não posou nua antes da fama! Hein?!). Ok, tem algumas, mas a maioria tirou a roupa depois que ficou mais famosa. Esse pessoal podia ser mais útil e protestar contra a fome e falta de estrutura do País, o descaso com o povo que morre doente e com fome em diversos lugares (e não só na África) ao invés de ficar falando mal dos outros. Vamos gente, a Páscoa se aproxima, façamos valer o seu sentido!
segunda-feira, 17 de março de 2008
VISITAS INESPERADAS
Seria um sonho? A casa vazia? Somente ele e a irmã? Sim! Era um sonho, quer dizer, uma realidade com prazo de validade curtíssimo. Realmente, eles estavam sozinhos, só que por apenas algumas horas. A dona do espaço havia saído e até então, não regressado!
Iupiiiii, 'bora ligar o som, botar o computador pra funcionar, fazer um lanchinho! A irmã precisou sair. Ele ficou só!
Ai ai... que festa! Mas teve que se conter, já era muito tarde, logo a dona iria chegar. E não é que chegou mesmo?! Mas espere. Ele ouve vozes diferentes. Será que essas pessoas estão entrando no apartamento certo? Sim. Essa resposta veio mais gelada que tomar gelo. Ao abrir a porta, entra a mãe, a filha, e um casal com um bebê (os primos). Então ele teve que tirar o seu DVD de uma série que tratava de vampiros, fantasmas, demônios e afins, pois eles (os primos) são religiosos fervorosos, de uma dessas religiões que adora pregar a "palavra" e qualquer vírgula torta que você diga, lá vêm eles te metralharem com os pregos! E então começou o ritual trivial:
-Oi, como vai o pai e a mãe?
-Bem. Respondeu ele, com a monotonia em sua voz, mas tentando parecer simpático.
-E o irmão?
-Acho que está bem.
-E você?
-Estou morrendo, não tá vendo? - Ok! A resposta não foi essa, mas vontade não faltou.
Então a mãe resolveu, lá pelas tantas, que era amiga de infância da esposa de seu sobrinho, e ele tendo que disfarçar que gostava dos primos religiosos.
E começou o lero-lero, a rasgação de seda. Mas a mãe muito esperta, trouxe os dois ali, para uma caçada. Acontece que a mãe resolveu ser revendedora de tudo o que existe para se revender, e trouxe as duas presas ali para abrirem a carteira, mas a caçada não obteve sucesso.
Finalmente, ele não se segurando mais, foi para o computador e mergulhou no seu mundo virtual solitário. Começou a conferir clipes um tanto polêmicos no Youtube, para ver se provocava alguma reação adversa e os primos, quem sabe, fossem embora. Nada feito, não tiraram o pé dali. O bebê então começou a fazer algo que, seria digno de pendurar alguém no lustre pelo pescoço, mexia em seus DVDs.
NINGUÉM MEXE NOS MEUS DVDS!!! Só que ele não podia gritar com o bebê, os pais estavam ali (sim, os primos eram os pais), e ainda mais, ele tinha que fazer pose de bom dono de casa, bom anfitrião. Mas ele lembrou que a casa não era dele e que a dona de verdade estava ali. Então ele apenas deu uma olhada bem severa em direção ao bebê e os pais entenderam o recado e pegaram a criança no colo. Ele então aumentou o volume dos fones de ouvido.
Logo todos se foram, a mãe resolveu dormir, como de costume, perguntando da irmã:
-Onde está sua irmã?
-Saiu... por aí. - Respondeu ele com a maior naturalidade.
-Ah. E que horas você chegou?
-Não interessa! - Calma, ele não respondeu isso, foi só pensamento. Ele respondeu que havia chegado lá por umas 20h.
Então as luzes se apagaram, ele novamente pode ser ele mesmo e voltou a sonhar, com aquela casa vazia, só ele e a irmã. Mas a casa não era essa onde eles estão, e sim uma outra casa em um paraíso qualquer.
Iupiiiii, 'bora ligar o som, botar o computador pra funcionar, fazer um lanchinho! A irmã precisou sair. Ele ficou só!
Ai ai... que festa! Mas teve que se conter, já era muito tarde, logo a dona iria chegar. E não é que chegou mesmo?! Mas espere. Ele ouve vozes diferentes. Será que essas pessoas estão entrando no apartamento certo? Sim. Essa resposta veio mais gelada que tomar gelo. Ao abrir a porta, entra a mãe, a filha, e um casal com um bebê (os primos). Então ele teve que tirar o seu DVD de uma série que tratava de vampiros, fantasmas, demônios e afins, pois eles (os primos) são religiosos fervorosos, de uma dessas religiões que adora pregar a "palavra" e qualquer vírgula torta que você diga, lá vêm eles te metralharem com os pregos! E então começou o ritual trivial:
-Oi, como vai o pai e a mãe?
-Bem. Respondeu ele, com a monotonia em sua voz, mas tentando parecer simpático.
-E o irmão?
-Acho que está bem.
-E você?
-Estou morrendo, não tá vendo? - Ok! A resposta não foi essa, mas vontade não faltou.
Então a mãe resolveu, lá pelas tantas, que era amiga de infância da esposa de seu sobrinho, e ele tendo que disfarçar que gostava dos primos religiosos.
E começou o lero-lero, a rasgação de seda. Mas a mãe muito esperta, trouxe os dois ali, para uma caçada. Acontece que a mãe resolveu ser revendedora de tudo o que existe para se revender, e trouxe as duas presas ali para abrirem a carteira, mas a caçada não obteve sucesso.
Finalmente, ele não se segurando mais, foi para o computador e mergulhou no seu mundo virtual solitário. Começou a conferir clipes um tanto polêmicos no Youtube, para ver se provocava alguma reação adversa e os primos, quem sabe, fossem embora. Nada feito, não tiraram o pé dali. O bebê então começou a fazer algo que, seria digno de pendurar alguém no lustre pelo pescoço, mexia em seus DVDs.
NINGUÉM MEXE NOS MEUS DVDS!!! Só que ele não podia gritar com o bebê, os pais estavam ali (sim, os primos eram os pais), e ainda mais, ele tinha que fazer pose de bom dono de casa, bom anfitrião. Mas ele lembrou que a casa não era dele e que a dona de verdade estava ali. Então ele apenas deu uma olhada bem severa em direção ao bebê e os pais entenderam o recado e pegaram a criança no colo. Ele então aumentou o volume dos fones de ouvido.
Logo todos se foram, a mãe resolveu dormir, como de costume, perguntando da irmã:
-Onde está sua irmã?
-Saiu... por aí. - Respondeu ele com a maior naturalidade.
-Ah. E que horas você chegou?
-Não interessa! - Calma, ele não respondeu isso, foi só pensamento. Ele respondeu que havia chegado lá por umas 20h.
Então as luzes se apagaram, ele novamente pode ser ele mesmo e voltou a sonhar, com aquela casa vazia, só ele e a irmã. Mas a casa não era essa onde eles estão, e sim uma outra casa em um paraíso qualquer.
sexta-feira, 14 de março de 2008
A tal liberdade (parte II)
[...] A tal liberdade que eu quero, é poder chegar em casa, comer a hora em que eu quiser [...]
Lembram desse trecho? Pois bem. Ele chega em casa, já preparado para a rotina da mãe e da filha. Então de súbito a mãe lhe pergunta:
-Você não gosta de iogurte?
-Sim - ele responde com o tom de dúvida, esperando um complemento da mãe da menina.
-É que eu sempre faço iogurte, e às vezes também compro e vocês nunca tomam!
Não sabendo se esmurrava a cara da mãe ou se saía correndo, ele tomou um terceiro rumo e foi à geladeira pegar o tal iogurte.
Que droga! Ele só quer comer a hora que quiser, não precisa ficar cobrando ou lembrando o que existe dentro da geladeira! Deixe ele ser livre, pelo menos pra comer.
P.S.: Hoje completo 21 anos e 2 meses de vida (que lindo! rsrsrs)
Lembram desse trecho? Pois bem. Ele chega em casa, já preparado para a rotina da mãe e da filha. Então de súbito a mãe lhe pergunta:
-Você não gosta de iogurte?
-Sim - ele responde com o tom de dúvida, esperando um complemento da mãe da menina.
-É que eu sempre faço iogurte, e às vezes também compro e vocês nunca tomam!
Não sabendo se esmurrava a cara da mãe ou se saía correndo, ele tomou um terceiro rumo e foi à geladeira pegar o tal iogurte.
Que droga! Ele só quer comer a hora que quiser, não precisa ficar cobrando ou lembrando o que existe dentro da geladeira! Deixe ele ser livre, pelo menos pra comer.
P.S.: Hoje completo 21 anos e 2 meses de vida (que lindo! rsrsrs)
quinta-feira, 13 de março de 2008
Vícios
Como todo ser-humano normal, também tenho meus vícios. Mas, creio eu, são até que "saudáveis".
Vício 1: Ouvir música o tempo todo (quando posso), chego a ficar mais de 4h trancado no quarto ouvindo música.
Vício 2: Video clipes. O You Tube que o diga quantos acessos!
Vício 3: Comprar DVDs. Estou num momento montando minha locadora em casa. Já consegui um número interessante de filmes (e nada de downloads ou piratas, prefiro os originais).
Vício 4: Séries TV, em especial "Supernatural". Não resisti e como consta no vício 3 comprei box da primeira e da segunda temporada. Todo os dias, é sagrado, ao menos 02 episódios preciso asssitir.
Vício 5: Esse vício se relaciona ao vício 01. Estou viciado em ouvir "Declare independence - Björk" e também "La despedida - Shakira".
Vício 6: Passar horas pensando e escrevendo aqui nesse blog. Viciei no meu blog e passei a viciar em passear por blogs alheios. É muito divertido!
Vício 7: E não menos importante... CHOCOLATES!!! Viro cão anti-social com quem vier comer minhas barras de chocolate... hahahahahaha
quarta-feira, 12 de março de 2008
A TAL LIBERDADE...
Pois é! Num lindo sonho, sonhei que eu morava sozinho, aliás, com minha irmã (a super irmã de óculos escuros). Mas estaríamos sem os pais (que sonho). Então acordei e havia sido feita uma troca de pais por uma tia. Droga! Não mais poderei ouvir música alta zanzando pela casa, enquanto a irmã fica com os fones de ouvido no computador.
A tal liberdade que eu tanto busco teria a chance de me visitar num fim de semana desses que está por vir, porém, ela terá que ceder espaço adivinha para quem? Para os pais! A tal liberdade que eu quero é poder chegar em casa, comer a hora em que eu quiser, deixar a TV ligada e ouvir o rádio, abrir e fechar a janela quando eu quiser, mudar a disposição dos móveis, esconder os porta-retratos. Mas a tal liberdade não tem chance de ser livre nesse ambiente onde ela não manda. Ela só poderia receber visitas sem aviso prévio, tomando um drink no sofá, rindo com os amigos. Ela (a tal liberdade) só pode ser livre quando a dona do ambiente se ausenta. Mas sempre que a dona se ausenta, alguém vem para ocupar seu lugar.
Não tive tempo de sentir saudade ainda, posso parecer frio e sem coração, mas pelo contrário, sou muito coração. Acho que se passei 20 dias sem ver meus pais, foi um recorde!
Joss Stone certa vez cantou assim "Você não sabe que a ausência faz o coração sentir saudade?".
Ausência e saudade. Ausência é ruim, mas de vez em quando é bom, para o sentimento da saudade ser livre para acontecer.
Só preciso de um pouco mais de espaço, de um pouco mais de liberdade. A tal liberdade que eu achei que conheceria, mas que ficou tão distante.
segunda-feira, 10 de março de 2008
Respostas
Crescemos ouvindo histórias bonitas dos contos de fadas. Mas quando realmente ficamos adultos, percebemos que não é tudo tão fácil e bonito assim. Às vezes, confiamos sentimentos e entregamos nossos espíritos para "não-merecedores". Confiamos tanto, mas não somos confiáveis (?!). É estranho, mesmo sendo fiel, ainda sermos alvo de suspeitas e no menor dos menores acontecimentos, tudo vai por água abaixo como se você tivesse cometido o pior de todos os crimes, como se tivesse sido "digno" de perder toda a confiança depositada (e foi?) em você. Histórias inacabadas nunca acabam bem. Ainda fica a dúvida no ar: o que aconteceu? Por que estamos assim? Pode me dar uma resposta?
Respostas, estão em falta!
Respostas, estão em falta!
Por que precisamos tanto delas?
sexta-feira, 7 de março de 2008
Rotina
Chega em casa, a mesma cena todos os dias. A criança "largada" no sofá, a mãe na cozinha preparando o jantar.
Agora o relógio marca 21h, o jantar está servido, mãe e filha comem, ele fica em frente ao computador.
A filha termina a refeição e sempre pergunta:
-Mãe, posso comer um pouquinho de doce de leite?
A resposta da mãe é sempre a mesma:
-Pode, mas só um pouquinho, depois escove os dentes e cama!
E tudo acontece nessa mesma seqüência, a filha então escova os dentes e vai dormir. Agora é a vez da mãe se jogar no sofá para se entreter com a TV.
O relógio já marca 22h30, a mãe resolve dormir, como sempre, sentindo aquela dor de cabeça. Acho que essa dor é falta do que pensar e do que fazer, a rotina faz mal!
As duas dormem. Logo ele pode finalmente ser ele mesmo e brincar de realidade, brincar de cada dia fazer algo diferente e não cair na rotina.
Agora o relógio marca 21h, o jantar está servido, mãe e filha comem, ele fica em frente ao computador.
A filha termina a refeição e sempre pergunta:
-Mãe, posso comer um pouquinho de doce de leite?
A resposta da mãe é sempre a mesma:
-Pode, mas só um pouquinho, depois escove os dentes e cama!
E tudo acontece nessa mesma seqüência, a filha então escova os dentes e vai dormir. Agora é a vez da mãe se jogar no sofá para se entreter com a TV.
O relógio já marca 22h30, a mãe resolve dormir, como sempre, sentindo aquela dor de cabeça. Acho que essa dor é falta do que pensar e do que fazer, a rotina faz mal!
As duas dormem. Logo ele pode finalmente ser ele mesmo e brincar de realidade, brincar de cada dia fazer algo diferente e não cair na rotina.
quarta-feira, 5 de março de 2008
Um dia, um momento....
Acordado numa manhã ensolarada, pronto para iniciar mais um dia. Após ter feito todo o seu ritual matinal, está tudo pronto. Então parte, pensativo, "Hoje estou afim de morrer, ou quem sabe até matar." Não, ele não era um psicopata, ou um maníaco, ele só não aguentava mais o mundo sufocante em que não podia fazer o que queria e tem sempre os que dizem "a gente não pode ter tudo, as coisas não acontecem como nós queremos, infelizmente." Tudo bem, ele não queria que o mundo girasse de acordo com o seu ritmo, com a sua música, ele só estava cansado.
Todos os dias trilha o mesmo caminho, atravessa a mesma esquina, olha para os mesmos lados, tudo na mesma sequência. Pronto! Chegou em seu trabalho. Liga o computador e enquanto espera ouve uma conversa estranha. Mas que ignorou completamente.
O computador está lhe pedindo uma senha. Ele digita e faz o login como Gabrielle Andrade. Dupla identidade? Não. Falhas no sistema e, enquanto aguarda o "já estamos resolvendo", fica tudo como está.
Escuta o barulho de papel sendo cortado, isto significa que vem trabalho por aí. Logo uma colega vai até a sua mesa e entrega dois papéis ridículos e reciclados com diversos números. Sabe o que deve fazer, ligar. A cada ligação ele parte para um mundo onde parece que as pessoas não têm problemas, algumas estúpidas outras uns anjos, mas todas conversando com ele: uma voz ridícula (que nem para cantar "atirei o pau no gato" serve). E era assim ele se sentia algumas vezes, somente uma voz, alguém sem rosto, sem sentimentos.
Se aproxima a hora do almoço, todos ansiosos para encher suas barrigas grandes e vazias.E ele ali, olhando ao redor e sentindo vontade do vomitar, inexplicavelmente. Estava ali se imaginando preso em um prédio gelado e cinza, cheio de janelas. E era esse o lugar onde ele passava parte de todos os seus dias.
Mal havia a manhã havia passado e já fazia contagem regressiva para a hora de ir embora. Mas, meu Deus rapaz! Acalme-se, ainda faltam três horas e vinte minutos. Agora dezenove. Ir para casa, por quê? Então se lembrou dos velhos tempos onde chegava em casa e encontrava seu pai jogado no sofá assistindo aqueles filmes super inéditos e chatos, sua mãe dormindo e quando levantava só sabia mandar e mandar:- Feche a porta, atenda o telefone, mude de canal, recolha a roupa, ponha meus sapatos!
Ele se trancava no quarto, e ficava ouvindo seus CDs, as mesmas músicas e logo chegava a hora de dormir, então adormecia, mas não sonhava, não existia uma razão para sonhar.
Por incrível que possa parecer, ele sentia falta daqueles dias em que ainda era só um jovem morando com os pais. O peso dessa vida de adulto, cheia de responsabilidades era um fardo muito pesado, mas que agora, não tinha mais volta. Era ele e somente ele.
Chega a hora de ir embora... Pronto, já está em casa. Observava atento pela janela, onde escorriam gotas da chuva, o movimento na rua. Pessoas pegas de surpresa, correndo e tentando se cobrir como podiam da água gelada. E ele ali, sentado na sua poltrona, observando a rua. Levantou-se em seu corpo magro e olhou ao redor, analisando o seu apartamento. Pequeno, mas já era suficiente. Sim, ele podia dizer que aquele apartamento realmente era "dele". Mas, seria esse o seu tão sonhado e esperado futuro? Morando ali, naquela quadra, naquele prédio, rodeado por outros prédios iguais? Sozinho.
Tirou da estante um livro, e junto vieram memórias. Aquele tinha sido o primeiro livro que ele havia lido em toda a sua vida. Sonhava em ser escritor, achava fascinante poder criar um mundo paralelo ao caos de onde vivia. À medida que foi crescendo o sonho foi se apagando, escrever um livro não era tão fácil assim como ele imaginara. Guardou-o, em seguida passou a olhar ao redor, observando os retratos. Momentos capturados e que foram eternizados num pedaço papel.
Todos os dias trilha o mesmo caminho, atravessa a mesma esquina, olha para os mesmos lados, tudo na mesma sequência. Pronto! Chegou em seu trabalho. Liga o computador e enquanto espera ouve uma conversa estranha. Mas que ignorou completamente.
O computador está lhe pedindo uma senha. Ele digita e faz o login como Gabrielle Andrade. Dupla identidade? Não. Falhas no sistema e, enquanto aguarda o "já estamos resolvendo", fica tudo como está.
Escuta o barulho de papel sendo cortado, isto significa que vem trabalho por aí. Logo uma colega vai até a sua mesa e entrega dois papéis ridículos e reciclados com diversos números. Sabe o que deve fazer, ligar. A cada ligação ele parte para um mundo onde parece que as pessoas não têm problemas, algumas estúpidas outras uns anjos, mas todas conversando com ele: uma voz ridícula (que nem para cantar "atirei o pau no gato" serve). E era assim ele se sentia algumas vezes, somente uma voz, alguém sem rosto, sem sentimentos.
Se aproxima a hora do almoço, todos ansiosos para encher suas barrigas grandes e vazias.E ele ali, olhando ao redor e sentindo vontade do vomitar, inexplicavelmente. Estava ali se imaginando preso em um prédio gelado e cinza, cheio de janelas. E era esse o lugar onde ele passava parte de todos os seus dias.
Mal havia a manhã havia passado e já fazia contagem regressiva para a hora de ir embora. Mas, meu Deus rapaz! Acalme-se, ainda faltam três horas e vinte minutos. Agora dezenove. Ir para casa, por quê? Então se lembrou dos velhos tempos onde chegava em casa e encontrava seu pai jogado no sofá assistindo aqueles filmes super inéditos e chatos, sua mãe dormindo e quando levantava só sabia mandar e mandar:- Feche a porta, atenda o telefone, mude de canal, recolha a roupa, ponha meus sapatos!
Ele se trancava no quarto, e ficava ouvindo seus CDs, as mesmas músicas e logo chegava a hora de dormir, então adormecia, mas não sonhava, não existia uma razão para sonhar.
Por incrível que possa parecer, ele sentia falta daqueles dias em que ainda era só um jovem morando com os pais. O peso dessa vida de adulto, cheia de responsabilidades era um fardo muito pesado, mas que agora, não tinha mais volta. Era ele e somente ele.
Chega a hora de ir embora... Pronto, já está em casa. Observava atento pela janela, onde escorriam gotas da chuva, o movimento na rua. Pessoas pegas de surpresa, correndo e tentando se cobrir como podiam da água gelada. E ele ali, sentado na sua poltrona, observando a rua. Levantou-se em seu corpo magro e olhou ao redor, analisando o seu apartamento. Pequeno, mas já era suficiente. Sim, ele podia dizer que aquele apartamento realmente era "dele". Mas, seria esse o seu tão sonhado e esperado futuro? Morando ali, naquela quadra, naquele prédio, rodeado por outros prédios iguais? Sozinho.
Tirou da estante um livro, e junto vieram memórias. Aquele tinha sido o primeiro livro que ele havia lido em toda a sua vida. Sonhava em ser escritor, achava fascinante poder criar um mundo paralelo ao caos de onde vivia. À medida que foi crescendo o sonho foi se apagando, escrever um livro não era tão fácil assim como ele imaginara. Guardou-o, em seguida passou a olhar ao redor, observando os retratos. Momentos capturados e que foram eternizados num pedaço papel.
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