Que Natal memorável. Ele já suspeitava que seria tudo de bom. Vejam as evidências:
1. Natal no litoral, programa de índio perfeito.
2. Os pais trabalhando demais na lanchonete, junto com uma das super irmãs.
3. Calor insuportável, pessoas fedidas e bêbadas.
É, o melhor Natal de todos os tempos. Na véspera de Natal, como tudo combinado, passariam na lanchonete, pois diz a lenda não teriam mais clientes (ele duvidou). Mas lá se foram, cheirosinhos, ele o cunhado I e a irmã (a casada com o cunhado I, claro!) e a pequena-grande criança. E ficaram esperando, esperando, esperando. Chovia, sinal de que ficariam somente eles e então poderiam fazer a ceia. Eis que a chuva passa, e o céu limpa e a lanchonete enche. E eles ficaram lá esperando e nada. Cada vez mais cheia a lanchonete, o plano foi por água abaixo. Ele até se esqueceu, já havia passado da meia-noite faz tempo, então ele somente se virou para irmã e foi a mesma coisa como se tivesse dito "meu cabelo é preto" ele falou:
-Feliz Natal.
E recebeu um obrigado. Levantaram, pegaram a ceia já gelada e levaram pra comer em casa, então ele, o cunhado I, a irmã e a pequena-grande criança comeram e foi um Natal super feliz. Nossa! Invejinha dos tempos que ele era criança e Natal ainda tinha espírito.
Então, duas Smirnoff Ice depois, ele resolveu tomar uma Bohemia que estava na geladeira de casa, não sei se estava bêbado ou apenas abobalhado, ele comenta com a irmã:
-Nossa, Bohemia é mais amarga que a Skol (pausa pra reflexão)... mas é mais doce.
Alguém entendeu? Nem eles. Apenas começaram a rir e não pararam mais.
Ah, claro! Ele ganhou duas camisetas maravilhosas e uma revista da Madonna, aquela da TAM. A melhor parte do Natal. Ele não é tão materialista, mas o que salvou a noite foram os presentes.
Agora vem o ano novo. Como será? Talvez ele se entregue para Iemanjá.
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