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sexta-feira, 24 de abril de 2015

Música?!... O que é isso?

Todos já devem imaginar parte do meu gosto musical: Madonna, Beyoncé, Mariah Carey, Christina Aguilera, Kylie Minogue, Shakira entre outra tantas. E por que exatamente eu resolvi falar sobre isso? Bem, primeiro vamos olhar o vídeo abaixo por um instante.


Tudo começou quando vi uma entrevista da Madonna em que ela confessou que sonha em fazer um show mais simples, sentada num banquinho com um violão. Será que ela teria sucesso? Não estou falando de voz (todos sabemos que a voz não é ponto forte dela). Estou falando sobre algo que fiquei matutando aqui depois de ler na internet um comentário de um fã: "Ah, o melhor show da Madonna foi o Confessions Tour, artística e esteticamente falando". E fiquei a pensar: estariam as cantoras pop condenadas à fazer shows megaproduzidos? Só citando algumas:

Kylie Minogue - Aphrodite Les Folies Tour (2011)

Beyoncé - The Mrs. Carter Show (2013)

Madonna - Drowned World Tour (2001)

Christina Aguilera - Back to Basics Tour (2006)

É claro que Kylie e Beyoncé já fizeram shows mais intimistas: Minogue montou cinco dias de shows no que ela chamou de "Anti Tour" (justamente por ser um show mais simplista se comparado com o que ela costuma fazer) e Beyoncé criou uma proximidade com seus fãs ao lançar o "I am... Yours". 





















Vale lembrar que eu não estou generalizando, sabemos que têm muitos fãs que aprovaram as "intimidades" das cantoras pop. 

Eu me peguei indagando que seja em performance em talk shows, seja em tours, os fãs sempre esperam por algo que "lacre", que faça as inimigas chorar, que abale as estruturas, que tenham pessoas penduradas no teto, que tenha cascata de fogo e chuva de meteoros. 

Beyoncé durante o Grammy 2015
Madonna durante o programa italiano "Che tempo che fa"





















Durante o Grammy 2015, Beyoncé se apresentou apenas cantando (meu Deus, eu disse apenas?) e vestida de branco. Primeiros comentários que vejo pela internet: "que coisa chata", "só isso Beyoncé?" e afins. Madonna foi ao programa italiano divulgar o novo disco "Rebel Heart" e cantou "Devil pray", toda de preto, apenas ela e os músicos: "nossa, quase dormi", foi o que li por aí. Não entrarei em detalhes sobre o disco da Madonna ser considerado "chato" porque não tem hits para dançar... apenas meu silêncio. 

Chego a pensar que as pessoas esqueceram de algo bem básico: a música. Estão mais preocupadas em saber quantos dançarinos vão entrar no palco, com a marca da roupa, com o cabelo e a maquiagem, quantos efeitos de luz vão surgir, quem dança mais, quem pula mais, quem humilhou mais a adversária. Nem vou comentar também sobre essa bobeira dos fãs de rivalizar as cantoras e a si mesmos. 

As pessoas esqueceram de ouvir a música, de sentir, de olhar a cantora que está no palco, se ocupam mais em olhar a produção e parecem esquecer do resto.   

Eu vou aos shows da Madonna para ouvir e dançar suas músicas e para vê-la ao vivo (óbvio), é claro que a produção é de tirar o fôlego, porém, parece que as pessoas vão para ver o palco se mover. 

Me perturba muito as pessoas comentarem que esta ou aquela turnê foi ruim porque o palco isso, o telão aquilo, o figurino aquele outro. Parem! Vocês sabem que todas estas cantoras, independentemente do seu alcance vocal, fazem música? Já pararam para ouvir? 

É claro que se deve comentar sobre a produção, não digo que isso é errado (e também não digo que as cantoras pop devam parar com suas megaproduções), meu ponto é outro: se elas só cantassem, vocês iriam aos shows ou ficariam em casa? Vai que a Cher resolve fazer um show sentada num banquinho e sem perucas extravagantes, o que você faria?

Por que não deixar nossas "divas" serem simplistas de vez em quando? 



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sábado, 18 de abril de 2015

Máquina do tempo: Charmbracelet

O ano é de 2002 (parece que foi ontem), tivemos lançamentos como:

Let go - Avril Lavigne
Under rug swept - Alanis Morissette

3D - TLC
Stripped - Christina Aguilera
This is me... Then - Jennifer Lopez















Estava eu bem de boa assistindo MTV, curtindo "Jenny from the Block", "Precious Illusions", "Dirrty", "I'm with You" e "Girl Talk", quando anunciam clipe novo de Mariah Carey: "Through the rain". Na época, como eu não sabia inglês direito, o que me chamava atenção era a produção musical, então se a música não gritasse para mim, já era.


Eu já curtia muito Mariah Carey naquela época, mas lembro de ter gostado mais do clipe do que da música. Também eu não sabia nada sobre ela com muitos detalhes e bem depois é que eu fui descobrir que o clipe narra algo semelhante com que a cantora passou, ou melhor, a sua mãe passou. Um casamento interracial na época dos anos 50/60 (não me recordo exatamente quando) era algo considerado quase criminoso, famílias multirraciais sofriam muito com o preconceito nos EUA (se é que ainda não sofrem, não apenas lá, mas no mundo todo).


A letra é praticamente uma narrativa sobre superação, você pode ter dias de tempestade em sua vida, mas você vai dar a volta por cima. 






Vale lembrar que no ano anterior, Mariah enfrentou dois fracassos em sua carreira: o filme "Glitter" e soundtrack de mesmo nome, o disco eu gosto tanto tanto tanto e como na época eu nem me importava com charts (ainda não me importo), quase nem acreditei quando ouvia comentários na tv sobre o fracasso do disco. Mariah teve um breakdown nervoso, mas she made it through the rain. 











No entanto, foi com o próximo single que ela ganhou o meu coração.



Estava assistindo à parada musical de clipes, eis que surge "Boy (I need you)" e apesar de eu não entender nadinha do vídeo, apaixonei na música - principalmente quando ela canta "boy" com aquele efeito na voz. Ai ai, eu acho que sou meio bobo para músicas. Naquela época, eu sofria com meus amores adolescentes e este single de Mariah era quase uma narrativa da minha vida, com exceção de que o boy magia jamais iria ligar no meu Motorola, porque eu não tinha celular e o boy nem sabia da minha existência. Quando tive a chance, corri para comprar o disco. Ouvia "Boy" sem parar e também "You got me", as duas faixas têm Mariah com aquele efeito na voz, muito amor.


Meu gosto musical na época ainda estava "amadurecendo", com isto, o disco Charmbracelet, lançado em dezembro de 2002, não recebeu todo o amor que dedico a ele nos dias de hoje. Contudo, eu tinha as minhas favoritas: "Lullaby", "Irresistible (West Side Connection)", "Sunflowers for Alfred Roy" (esta última, em memória ao seu pai, que faleceu enquanto ela produzia o disco).



Um belo dia durante a aula, minhas amigas me perguntam "Nossa, você já ouviu a música nova da Mariah? Ela dá um super grito, daqueles que você gosta" e eu "Não! Será que é deste disco que eu tenho?" Chego em casa e corro procurar faixa a faixa a música do grito, mas a impaciência era tanta que eu desisti. Liguei na MTV (bons tempos) e fiquei de plantão até anunciarem a música "nova" (ela foi lançada como terceiro single do disco quase 1 ano após o lançamento do álbum). Não lembro em qual programa foi e nem em que dia foi, só sei que eu estava lá na MTV e começou:


Corri para o quarto, peguei o meu cd e fui ouvir, não acreditando que eu tinha deixado passar a canção por tanto tempo, ela era quase uma desconhecida para mim, enquanto eu via o clipe eu poderia jurar que a faixa fazia parte de alguma edição especial do disco, mas ali estava ela "Bringin' on the heartbreak" e o seu famoso whistle register. Nem preciso dizer que eu viciei. Tempos depois eu descubro que a música é um cover e muito bem feito por sinal.

"The one" e "Yours" viraram um caso de amor tempos depois, com meu inglês mais avançado e meu gosto musical mais amadurecido, ouvia estas canções com outros "olhos". Na realidade, eu nunca havia sido muito fã das baladas da Mariah, eu sempre gostei de algo como "Honey", "Heartbreaker", "Don't stop (funkin' 4 Jamaica)", etc. Apesar disto, a faixa "Subtle invitation" também figurava entre as favoritas desde o começo. A primeira tem uma letra muito poderosa, sobre gostar de alguém, mas por ter sofrido tanto em relacionamentos anteriores, chega um momento em que você promete a si mesmo que nunca mais irá se apaixonar de novo, um hino. "Yours" é o contrário disso tudo.  

Não sei se foi o momento, mas Charmbracelet é um álbum muito querido por mim, Mariah está bem confessional e intimista, as faixas bem estilo "Ouro Verde FM" (eu gosto, tá?), pois quase todas são de dar aquela dorzinha no coração, talvez seja Mariah Carey expulsando todos os demônios e depressões vividas nos últimos tempos. Do tipo quando estamos tristes e vamos ouvir músicas mais triste ainda para "curar a ferida", a cantora fez um disco inteiro para curar as dela. 



Não, o disco não é sombrio ou depressivo, mas temos vocais mais "contidos" de Carey, temos letras que falam de amor e letras que falam de decepção, temos polêmica, já que a faixa "Clown" é tida como uma desabafada sobre o relacionamento dela com o cantor Eminem (algo que veríamos de forma mais explícita em "Obsessed" de 2009).



Apesar de algumas duras críticas que o disco recebeu, por exemplo, alguns diziam que os vocais da Mariah estavam prejudicados e coisas do tipo, eu acho que Charmbracelet é um disco bem interessante na carreira de Mariah Carey (me atrevo a dizer que gosto mais dele do que de "The Emancipation of Mimi"). O disco vendeu pouco mais de 1 milhão de cópias nos EUA, claro que foi considerado uma tentativa frustrada de se recuperar do fracasso de Glitter. Como eu não ligo para charts e nem para críticos, continuo ouvindo muito o álbum e relembrando os meus dias lá de 2002/2003 com muita saudade e bem feliz de ter tido este álbum como parte importante de minha vida.

E para aumentar a saudade, Mariah Carey está prestes a lançar mais uma compilação, o "#1 to Infinity" que terá música inédita, a "Infinity" (óbvio). Assim como o "#1's" esta nova compilação fará parte da minha discografia amada.


#'1 de 2015



#'1´s de 1998

















E você, também tem boas memórias com o Charmbracelet

p.s.: Inicialmente, o post seria um faixa a faixa, mas eu tinha que contar sobre as sensações e o momento em que tive o meu contato com o disco. O próximo post será com comentários, música por música, Charmbracelet merece.

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quinta-feira, 16 de abril de 2015

Is she the real thing?

Eis que Christina Aguilera não aprendeu a lição com "Burlesque" e volta a atacar de atriz. 


Desta vez ela saiu das telonas e se mudou para as telinhas. Aguilera vai participar de três episódios do seriado americano "Nashville". A série conta a história de diversos cantores country fictícios de Nashville, no Tennessee. Ela fará o papel de Jade St. John, uma pop star que tem paixão pelo estilo country e sonha em gravar um disco inteiro neste estilo. (Aliás, vi uma cena do episódio e achei que a personagem Ali, de Burlesque, havia se mudado para Nashville. Aguilera, te amo, mas pare com isso). 



Como a série parece ter essa pegada meio Glee só que Country, eles têm discos lançados em cada temporada e, como era de se esperar, Aguilera contribuiu com uma música: a "The Real Thing". Também não sei se é de autoria dela ou se apenas emprestou a sua bela voz (não pesquisei, confesso).



A música começa: "Baby I'm coming, better ready yourself" e eu achei que fosse alguma demo/unreleased track de "Burlesque". Mas logo veio aquela combinação típica do country. 

Hmmm, ok, a música é do "Nashville cast feat. Christina Aguilera", logo só poderia ser country (dãã). No entanto, acho que prefiro "Party in the USA" (acredite), ou talvez, o country não seja mesmo o meu estilo. No mais, Aguilera não me convenceu e prefiro ficar com a canção "We remain" (de Jogos Vorazes). No entanto, acho que o povo do Tio Sam aprovou, vejo comentários do tipo "the song is catchy as hell".


Dentro do contexto do seriado, a música é perfeita: uma cantora pop + paixão country = The real thing. Nem preciso falar dos vocais que estão dignos de Xtina Aguilera, na medida. Nem vou comentar também sobre a letra, redondinha, para se aprender facilmente e sair cantarolando pela casa. 

Por fim, desejo sucesso sempre para a Aguilera, até mesmo quando eu não gosto da música (tipo aquela infernal "Moves like Jagger", que também é feat. Xtina Aguilera, e ela se deu bem, aplausos). 


Bem, falando em participação da bonita em canções, eu prefiro mesmo é ficar com "Say something". É isso, "The Real Thing" is not my thing. 


você? O que achou?

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sexta-feira, 10 de abril de 2015

Shakira, drogada e prostituída


Como eu estou cansado de ouvir/ler por aí pessoas dizendo: "saudades da Shakira antiga", "ela se perdeu", "se prostituiu para o mercado americano", etc e tal. 

Por onde eu começo? Bem, eu deveria começar não prestando atenção aos comentários ignorantes que vejo pela internet. Novamente, amiguinhos, não sou perito musical e não estou dizendo que as pessoas não devem escrever ou "dizer" o que pensam. No entanto, vamos ser coerentes? 

Como tudo começou


Desde 2001, ano de lançamento do "Laundry Service" - primeiro álbum em inglês da colombiana - que ela vem recebendo críticas um tanto negativas de seus pseudo-fãs. Entendo perfeitamente que o cabelo loiro + língua inglesa foi uma tentativa forçada de diminuir os traços latinos da cantora para conseguir mais apelo no mercado americano, mas vamos falar de música? As pessoas insistem em apontar o dedo para "She wolf", "Loca", "Rabiosa" (citando alguns sucessos recentes). E eu pergunto, onde está o problema?



Alguns argumentam o fato dela ter se "sexualizado" demais, então posso criar polêmica e apontar tal comentário como machista. Outros dizem que as letras de Shakira ficaram bobas e sem sentido. Hmmm ok, "Loca" e "Rabiosa" realmente são mais simples quando comparamos à discografia da cantora, porém, repito a minha pergunta: onde está o problema? 



Shakira grava discos desde 1990. Ainda me atrevo a dizer que desde essa época ela vem escrevendo suas poesias em forma de música e por que, eu repito sempre, por que ela não pode se divertir um pouco e fazer umas letras mais brincalhonas e descontraídas? Ela precisa fazer música politizada e cheia de conceitos o tempo todo? Então entramos com um outro problema: a generalização. As pessoas pegam um single e atribuem ao disco todo. 

Em "She wolf" (o disco) temos uma Shakira experimentando o eletropop "alternativo" (vamos chamar assim). Ali temos algo que é marca registrada da cantora (e quem discordar de mim é porque desconhece o repertório da colombiana): a mistura de gêneros e ritmos, principalmente elementos folk com batidas mais "urbanas". Como ela mesma apontou: "o deus Pop é mais permissivo". Vide seu mega sucesso "Whenever, Wherever" (lá do "Laundry Service") em que temos a mistura de música pop com flautas andinas. 


Mas e as letras? Não irei discorrer sobre cada faixa deste disco, porém, devo dizer que ali temos a Shakira de sempre, falando de amor, de decepções amorosas e traições. Focando na faixa-título "She wolf", se as pessoas conseguissem ir além do que se vê, perceberiam uma letra avant-garde, em outras palavras, uma letra feminista: "Uma mulher domesticada, é o que você tem solicitado / Tenho me devotado à você de domingo a domingo e não recebo nada em troca" e por aí vai. Mais ainda, uma mulher tem o direito de expor sua sexualidade, sua sensualidade quando ela quiser e sem ser rotulada, pois "existe uma loba em seu armário"


Em se tratando do lançamento de 2010, o álbum "Sale el sol" - que veio logo após "She wolf" -, muito bem recebido pela crítica, obrigado, os so-called-fãs amargos ainda reclamam de "Gordita", "Loca" e "Rabiosa". Meus amiguinhos, vocês ouviram o disco todo? Parece que não. Acho a coisa mais linda em "Gordita" a Shakira fazendo graça consigo mesma "Eu também gostava mais quando você era mais gordinha, com os cabelos negros (...) assim meio roqueira". Ainda não vejo qualquer problema com nenhuma das faixas citadas, mas se vocês querem poesia, vão ouvir "Lo que más", "Devoción", "Antes de las seis", enfim, vão ouvir o disco. 


  
E como deixar de fora o "Oral fixation vol.2", que tem letras bem interessantes e que precisou de "hips don't lie" para ser catapultado no mercado? E é aqui que eu pergunto: cadê coerência? Pedem tanto que Shakira volte a ser o que ela era, ela "volta" (sonora e liricamente), faz um disco inteirinho do jeito que a molecada gosta e o que acontece com ele? Quase passa batido. O disco vendeu bem, mas quem lembra de "Don't bother" e "Illegal"? Quando se trata deste disco, só citam "Hips don't lie". 

Vocês querem Shakira com letras mais "inteligentes"? Ela vive fazendo isso. Agora não queiram que ela deixe de fazer sucesso, ela precisa entregar, feliz ou infelizmente, o que o mercado pede, todo artista mainstream faz isso. Os fãs pop mainstream só querem bater cabelo. 

Não acho que ela esteja menos Shakira e mais americanizada (complexo de Carmen Miranda), ela continua sendo ela mesma, só prestar mais atenção. Reclamam tanto, mas não largam o osso. E parem com essa mania de querer que o artista volte para o anos 90, o tempo passa, as pessoas mudam, não queiram que Shakira cante sobre algo que ela viveu em 1998, se agora em 2015 ela vive outra realidade. Shakira mudou tanto assim? Está "irreconhecível" musicalmente? Ou é você que está com preguiça?  

Para encerrar, o que eu considero uma das pérolas do "Oral Fixation vol.2" e que jamais ganhou "vida", a polêmica (mas nem tanto) "How do you do" (por que será que não virou single? Ah, já sei, não dá para dançar), em que ela parece estar criticando Deus, mas se olhar bem de perto, ela está mesmo é nos criticando, por termos uma fé cega e descontrolada. 


p.s.: Por que ninguém critica "La tortura"? É tão simples e boba quanto "Rabiosa" ou "Gordita". 

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terça-feira, 7 de abril de 2015

Going Super Deluxe

Os astros nos ouviram e teremos a versão "Super Deluxe" do disco Rebel Heart no Brasil, amém. E como eu comentei sobre o "Deluxe", por que deixaria de lado este pedaço do disco? 



Quem não concordar comigo, "I don't give a f***", mas preciso dizer que Madonna possui uma capacidade incrível de deixar "de fora" do álbum as melhores canções, só ver no MDNA deluxe, no disco 2 se guarda coisas muito boas. Não sei também se todas elas irão integrar este disco Super Deluxe. Só acredito com o disco em mãos e logo ele irá aterrisar aqui em casa.

Desta vez, irei falar sobre música e letra. Tive mais tempo para ouvir com calma cada faixa nova. E de brinde, ainda falarei de algumas versões demo que resolvi baixar e fazer de conta que fazem parte da versão Super Deluxe. Coloque seus fones de ouvido e vem comigo. (clique nos nomes das músicas para escutar pelo YouTube).



Beautiful Scars - comecei gostando logo que a música começou. A letra dessa música, para alguns pode parecer um clichê, mas eu achei muito boa, bem motivacional. O refrão acompanhado daquela batida, deu um toque todo especial, deveria fazer parte de edição normal do disco, just saying. "My imperfections make me unique, that's my belief" e eu concordo contigo, Madonna. 

Queen - Que susto com essa intro, já estava esperando um apanhado de arranjos artificiais demais. Então entram os vocais de Madonna e meu coração derreteu juntamente com a melodia. Eu disse numa postagem anteriror sobre o "Rebel Heart" que "Wash all over me" deveria encerrar o disco, mudei de ideia agora, esta deveria ser o fechamento do disco, ao menos ela me passa essa vibe de música para terminar. "Who will take her place?", nunca saberemos, mas essa nova "Queen" terá que comer muito feijão. 

Borrowed time - Mesmo que fosse um sertanejo universitário, eu iria amar esta canção, principalmente pela letra "tapa na sua cara". Apesar de muitos estarem defendendo ideias como esta nos dias de hoje, ainda precisamos de mais gente dando um chacoalhão nas pessoas: acorde, somos diferentes, vamos nos respeitar e estamos aqui no mundo só de passagem "Our time is only borrowed". Mesmo que você odeie Madonna, por favor, dê uma lida na letra de "Borrowed time". 

Graffiti heart - Comecei amando a intro, a letra é um grande tributo à arte. Sou contra pichação de malandro em nossos muros, só que curto quando a pintura é bem feita. No entanto, estamos falando de Madonna e suas metáforas. "If graffiti on the wall changed anything at all, then it would be illegal". A melodia em si, não sei dizer, sinto certa nostalgia. Não, não sei explicar. Gosto. 

Autotune Baby - Ruborizei de vergonha com o bebê chorando na intro da música e também nas "pausas" no meio da canção. Se o som "autotunizado" do choro, como aparece no meio da música, estivesse lá sem eu saber que se trata de um bebê chorando, maybe eu gostaria bem mais e seria mais legal. Mas esse choro, amiga, fico com vegonha de ouvir a música. Salvo pela parte do "yeah, all wrapped up, I wanna be your baby now", que tem uma batida interessante com uns vocais agrupados, que eu gostei. Mas quando o bebê chora... Assim como tem faixas "clean version", esta deveria ganhar uma "no baby version". (Alguns enxergaram semelhança com "Roar" e não encontrei no YouTube). 

Addicted - Eu estava meio incerto, mas eu gostei sim. Tem uma coisa meio Calvin Harris e sua "Bounce" naquele momento após o refrão. Por vezes, uma música me seduz apenas por um elemento de sua composição e esta é um grande exemplo disso, porque gostei daquele barulinho bom (que eu não sei nomear o que é aquilo) que aparece logo após o que eu acredito ser o refrão. Yes, "I'm addicted".

E vamos às versões demo. Nem tudo eu peguei, apenas aquelas que me interessaram mais.




God is love - Música simples e que poderia ser para todo o Vaticano querer botar fogo (ou não) em Madonna. Deveria fazer parte do disco SIM. Principalmente pelo piano que inicia e encerra a música. A letra? Bem, dá um google aí e me diz.

Never let you go - Pode ter sido um acerto deixá-la de fora, mas algo me seduz nessa canção. Ou talvez eu seja brega o bastante para gostar daquele instrumental eletrônico da introdução da música. Ela me lembra outra cantora, mas não sei dizer qual. Ah, põe no disco, vai? Pode ser um b-side.

Revolution - Os violões lembram a versão de "La isla bonita" da Confessions Tour. Madonna deveria oficializar esta música para a campanha lançada um tempinho atrás, a "Art for Freedom", agora já foi. 

Two steps behind me - Apesar das venenosas amarem essa música (e aqueles que odeiam a Lady Gaga também), é uma música desnecessária. Sabe animal ferido e acuado que acaba te mordendo? Então, essa música expressa este sentimento em mim. Madonna é boa, do contrário não estaria onde está, portanto, não precisa temer as novinhas e atacá-las. Sei lá para quem ela fez essa música. A melodia é boa, gosto. Concordo em ser apenas uma demo e ter ficado de fora. 

Trust no bitch - Ah, mil perdões aos que odeiam, mas eu acho essa música muito poderosa. "Drama, ever heard about karma", assim, é um recado para cada ser humano neste mundo, não se pode confiar nas pessoas para certos assuntos, definitivamente, existem coisas para as quais "you can trust no bitch". Digo, repito e não me canso de dizer, deveria estar no disco, assim do jeito que está (poderia ser só um pouquinho mais longa). KNOWLEDGE IS POWER. 

Take it back - Comprida demais e produzida pelo Pharrell demais. Só que ela tem algo meio retrô que eu gosto (já perceberam que adoro uma batida retrô né). Mas aquele sininho típico do Pharrell cansa a minha beleza. Peguei e reduzi a canção dos 6:15min. para 3:44min. Adoro a pequena intro de "eeh eeh eeh eeh" vocalizado pela Madonna. Tudo bem vai, poderia fazer parte do disco desde que fosse reduzida e tivesse mais uma mente na produção além deste sarna do P. Williams.

É isso. Agora me diz o que achou também. Até a próxima.

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