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quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Saindo da quitanda...

Eis que ele, a matriarca, o patriarca e a MCGC (Menina com Cabelos de Gal Costa) resolveram se aventurar além-fronteiras da Rua Abóbora.

Seria lindo se o passeio fosse pelo restante da quitanda, mas a matriarca estava decidida a descer o nível. Queria visitar um dos infernos terrenos que se chama “Uberaba de Baixo”. (só Jesus que socorre!)

O pior de tudo foi visitar essa “região” a bordo de uma banheira-carroça-sucata motorizada, quem um dia pudemos chamar de “carro”. Anda pra lá, anda pra cá, uma rua pior do que a outra. Matagal pra lá, matagal pra lá, lama ali, lama aqui, gente sem dente ali, gente sem dente acolá. Opa! Vi um nariz escorrendo e um cabelo loiro-queimado com raiz preta. E no meio de tudo isso, no meio de uma rua qualquer, o maravilhoso automóvel [miespanca] para de funcionar [morri]. Por sorte, ainda era dia, o sol ainda iluminava.

E ficaram os quatro ali, parados no meio da rua, dentro da banheira-carroça-sucata pifada. O patriarca desce para ver o que aconteceu com o geriátrico automotor. Gira a chave e o pobre velhinho tosse tosse tosse... e nada! E agora José? O carro pifou, na rua parou e a gente se lascou.

Um senhor se aproxima e, ao invés de ajudar, só dava palpites e fumava seu cigarro. O patriarca se estressa com o senhor, e os ocupantes da banheira rezam. Será que o patriarca perdera a noção do perigo? Sendo malcriado com uma pessoa daquela região? Uma pessoa que poderia chamar uns amiguinhos para dar uma surra em todos eles? E não se tratava de qualquer região, mas da região com o toque de recolher.
Talvez a banheira-carroça-sucata tenha pressentido o perigo e resolveu parar de gracinha e voltar a funcionar. E eles se mandaram num rabo de foguete de volta para a segurança da quitanda que [me] habita(m).

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