E lá estava ele, quebrando a cabeça por dias e dias tentando fazer um trabalho simples, mas que parecia complicadíssimo. A tarefa era tola, porém a sua imaginação não estava colaborando para que ele pudesse extrair informações e fazer a relação necessária.
Sem progresso, no limite do tempo e sem ter nada pronto, ele resolveu não ir à aula. Ficou em casa como se nada tivesse acontecido (ou acontecendo).
Então o telefone toca e ele já estava esperando aquela bronca fenomenal da amiga que não deixa que ele falte aula, e seria nessa aula que o trabalho deveria ser apresentado.
Do outro lado da linha:
- O professor está doente, não tivemos aula. Você já estava sabendo?
A felicidade foi inegável, o alívio também e aliado a esses sentimentos a raiva retorna. Ele não se livrara do trabalho, agora terá que quebrar a cabeça mais uma semana. E dessa vez nem será concebível uma desculpa esfarrapada.
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