Desperta. O dia ainda está ensaiando nascer. Vira-se na cama e sente como se houvesse uma pedra sobre o seu corpo. Com dificuldade, fica em pé. Preguiça. Seus olhos parecendo que receberam toneladas de areia mágica do sono e não conseguem ficar abertos. Dor!
Segue pelo corredor, tateando como consegue. Seus olhos ainda selados pelo sono. Entra por uma porta: está no banheiro. Atira contra o rosto aquela água fria da manhã, desperta finalmente! Perde alguns minutos observando seu rosto no espelho. Imperfeições daqui, complicações de lá. Está atrasado de novo.
Procura as peças de roupa que estão na superfície da pilha em seu armário. Está pronto. Corre para não perder a sua condução, frustra-se por não ter chegado cinco minutos antes. Agora só resta esperar... esperar... esperar...
Enquanto espera, pensa. Enquanto pensa, reflete. Enquanto reflete, conclui. Enquanto conclui, age. Enquanto age, nada faz.
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