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segunda-feira, 7 de abril de 2014
1923
E se passaram vinte e quatro horas, levantei. Agora espero para iniciar o meu dia, tomo o meu café e logo me sento no sofá. Ligo a TV, nada interessante, mudo de canal, algo banal. Deixo ali, afinal, tenho o dia todo. Caio no sono, pois os dias estão monótonos. Acordo, é hora do almoço. A mesa já está posta, nem isso para tomar o meu tempo, só me resta sentar e comer. Termino e dou uma volta pela casa, preciso me exercitar um pouco, porém, não posso ir muito longe, minhas pernas não suportam, então vou até a varanda mesmo, sento-me e tomo um pouco de sol. Lá fora eu percebo como tudo mudou, a rua está mais movimentada, tudo está cercado com seus muros, grades e cercas eletréticas. Não faço a menor ideia de quanto tempo fiquei ali e resolvo entrar, volto para o sofá e a TV: nada interessante, mudo de canal, algo banal. Deixo ali, afinal, tenho o resto do dia.
Pessoas chegam, nem as vi sair e tão logo se absorvem em suas tarefas que perpetuam do seus trabalhos até seus quartos, vivem para trabalhar e esquecem de viver. Sei que a noite chegou porque consigo espiar pela janela e enfim jantamos. Horas depois o sono chega e resolvo dormir. Logo mais vinte e quatro horas terão chegado ao fim e o que eu faço neste instante, é esperar pelo meu. Nada mais me resta, já vivi o bastante, quase um século. Agora só me basta esperar que cada dia passe, porque sempre acordarei... e se passaram vinte e quatro horas.
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